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O propósito deste blog é compartilhar (e aprender) os desafios reais de se estruturar um centro de P&D no Brasil com foco em negócios.

8/16/2011

As pessoas certas dentro do ônibus

Caros colegas, hoje vou abrir um parêntese sobre inovação, para conversarmos sobre outro assunto importantíssimo não só em nosso grupo de P&D, como em toda a empresa: Gestão de Pessoas.
No último post comentei sobre a importância de conhecermos o negócio de nossa organização (ok, acredito que vocês concordaram com isso), mas você já pensaram em conhecer, digo, conhecer bem, as pessoas de seu time. Uma coisa que me deixa muito triste, é observar gestores que não reconhecem o potencial que tem em seus times, deixando muitas vezes seus colaboradores ineficientes e desmotivados. Assim como escolher um parceiro de projeto de pesquisa é essencial para o nosso negócio, temos que escolher nossos parceiros de time, as pessoas que vão lutar com a gente (às vezes, pela gente) para atingir um objetivo comum.
Sei que isso nem sempre é fácil (trabalho em uma empresa de serviços onde a alocação do pessoal é essencial para sua sobrevivência). Mas é muito importante que o gestor conheça seu time para distribuir as responsabilidades da melhor forma possível. E acredito que isso não seja tarefa de RH.
Dentro deste tema, vou comentar sobre o livro que estou folheando Good-to-Great (Jim Collins), muitos de vocês já devem conhecê-lo.  Acho que uma das mensagens importante que o autor nos deixa é que o líder de uma empresa Good-to-Great deve saber quem são as pessoas importantes para fazer parte de seu time e em que posição alocá-las, fazendo uma analogia com um ônibus: você tem que colocar as pessoas certas dentro do ônibus e no assento correto.  Ele ainda cita: “as pessoas não são os principais ativos de uma empresa, as pessoas certas são”.
Uma passagem interessante do livro é quando ele conversa com o CEO da Gillete que estava em um evento com a esposa. Ele perguntou ao CEO como deveria ser díficil ser o responsável pela empresa, sem ter muito tempo para a vida pessoal. O CEO rebateu comentando que ele evita ao máximo fazer horas extras e trabalhar no final de semana, para balancear sua vida pessoal e profissional. E diz que ele consegue fazer isso hoje, pois tem as pessoas certas e de sua confiança trabalhando com ele (repare: "com" ele, e não "para" ele).
Mais uma dica que o livro nos dá: não coloquem sempre as pessoas excelentes só resolvendo problemas (por mais que isso faça sentido), elas sempre têm que ter desafios para se aprimorem cada vez mais.
Vou fechar hoje fazendo um agradecimento especial ao meu time. Se eu não tivesse tantas pessoas competentes dentro do onibus (e nos lugares certos), com certeza não teria tempo para escrever esse blog J
Muito obrigada a todos vocês (Fabrício, isto não estava no livro que você me emprestou – 1002) !!!

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